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Pesquisa revela perfil do trabalho escravo no país

Após 130 anos da abolição, ainda é possível encontrar situações análogas à escravidão no Brasil e negros e pardos representam 86% desses trabalhadores. De acordo com a Detrae (Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo), entre os trabalhadores resgatados em 2018 por grupos móveis de fiscalização, 45% dos maiores de 18 anos nunca tiveram emprego formal, 57% tiveram nenhuma ou no máximo uma admissão e 72% até três contratações.

Há uma relação direta entre trabalho análogo à escravidão, informalidade e desemprego. Segundo a pesquisa, 64% dos trabalhadores foram demitidos por iniciativa do empregador, o que representa uma entrada de mão de obra em um sistema de exploração abaixo dignidade humana.

Sobre a informalidade, em 92% dos casos foram constatadas trabalhadores inseridos nesta situação, que é um componente inicial de exploração de trabalho análogo à escravidão.

De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) 87% dos trabalhadores eram homens e 13%, mulheres. Quanta à escolaridade, 22% tinham até o quinto ano do ensino fundamental e 18% o fundamental completo, enquanto 11% eram analfabetos.

Após a extinção do Ministério do Trabalho, a área de inspeção está sob responsabilidade do Ministério da Economia, que informou que no ano passado 1.113 trabalhadores foram resgatados. Desde 1995, quando foram criados os grupos móveis de fiscalização, cerca de 53 mil pessoas foram resgatadas do trabalho análogo ao de escravo.

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