Banco Central tem de baixar mais a Selic
O desprezo do Banco Central, sob o comando do bolsonarista Roberto Campos Neto, ainda é evidente, especialmente com as tímidas reduções da Selic, hoje em escandalosos 12,75%, depois do corte de apenas 0,5%. Do jeito que está, só o sistema financeiro é beneficiado. A economia precisa de muito mais.
Para o Brasil gerar mais empregos e reduzir as desigualdades sociais, é indispensável cortar efetivamente a Selic. Por isso, a semana começa com as atenções voltadas para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), nesta terça-feira (31/10) e quarta-feira (1º/11).
Mas, é preciso mobilização popular real. Sociedade e movimentos sociais devem pressionar, com manifestações de rua e nas redes sociais para derrubar os juros no Brasil, os mais altos do mundo, e, consequentemente, acabar com os prejuízos à população e à economia nacional.
Os reflexos da redução da Selic devem ser sentidos pelo povo, o que resultaria em desenvolvimento econômico. O índice elevado é totalmente prejudicial. Um exemplo são as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras no crédito que prejudicam o investimento produtivo e atrapalham a economia.
Bancários Bahia
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